Páginas

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

What is Integral Spirituality - Ken Wilber


What is integral spirituality?
Ken Wilber. June 2005.
Resumo por Andre Barreto.

 
Introdução.

 

  1. Resumo de dois trabalhos prestes a serem publicados. Volume dois do “Kosmos trilogy” e “many faces of terrorism”.
  2. Trata do papel da espiritualidade no mundo moderno e pós-moderno.
  3. Apresenta a abordagem integral.
  4. A primeira metade do texto é uma revisão do modelo, e a outra metade trata da nova abordagem integral.
  5. Vai tratar de quatro ou cinco temas ligados a espiritualidade integral: Treinamento em meditação, estágios e níveis de desenvolvimento, abordagens ocidental e oriental para espiritualidade no mundo pós-moderno.



Introdução dois: Pluralismo metodológico integral.


 

  1. A metafísica de todos os sistemas pós-modernos foi rechaçada pela epistemologia moderna e pós-moderna. Como criar uma pós-metafísica que sobreviva hoje epistemologicamente?
  2. Oito metodologias mínimas para adquirir conhecimento reproduzível ou verificável.
  3. A maneira mais fácil de começar é pelos quadrantes. Coletivo e individual, interior e exterior.
  4. Hólons. Todos que são parte de todos maiores e são formados por todos menores. Exemplos. 5.
  5. Oito perspectivas: O interior e o exterior de um holon em cada quadrante.  Para cada perspectiva, uma metodologia: Oito metodologias básicas.
  6. Superior esquerdo: Fenomenologia (dentro); Estruturalismo (Fora).
  7. Superior direito: Autopoiese (dentro); Empiricismo (fora).
  8. Inferior esquerdo: Hermenêutica (dentro); Etnometodologia (fora).
  9. Inferior direito: Autopoiese social (dentro); Teoria de sistemas (fora).
  10. Explicações e exemplos. 6 a 9.
  11. As quatro zonas. Outra forma de ver os quadrantes.  Zona um O interior do interior. Zona dois: O exterior do interior ,etc.Pág. 10.



Meditação e Psicoterapia - Greg Bogart, PhD



Meditação e Psicoterapia - Greg Bogart, PhD.

 
Ari Raynsford, citando Ken Wilber: “Psicoterapia evita que se tenham pesadelos. Meditação faz acordar do estado de sonho”.
 
Revisão da literatura. - Greg Bogart.(Publicado no American Journal of Psycotherapy,1991).

Resumo de Andre Barreto.


 
Introdução:
 
São compatíveis meditação e psicoterapia? São compatíveis as abordagens de Jung e dos psicanalíticos à luz das pesquisas transpessoais com meditação?
São complementares? Podem ser integrados? Meditação ajuda ou atrapalha o processo terapêutico? Há perigos? Como estes perigos podem ser evitados?
Greg nos cita três abordagens para essa ponte de benefícios: Mudanças (que colaboram para a psicoterapia) fisiológicas, comportamentais e cognitivas.

 
Meditação:
 
Goleman: Existem duas abordagens básicas: Técnicas de concentração ( Yoga sutras, Budismo, TM) e técnicas de Insight ( Vipassana).

“Vipassana is a training in mindfulness in which attention is focused upon registering feelings, thoughts, and sensations exactly as they occur, without elaboration, preference, selection, comments, censorship, judgment, or interpretation(10) (p.21). It is a process of expanding attention to as many mental and physical events as possible, the goal of which is understanding of the impermanent, unsatisfactory, and non-substantial nature of all phenomena.”



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Transformações da Consciência - Wilber por John Rowan



Transformações da Consciência de Ken Wilber por John Rowan.
Resumo de Andre Barreto.

  • Introdução. John Rowan em seu magnífico livro The Transpersonal, sem tradução para o português, oferece sua visão e descrição para o clássico livrinho Transformações da consciencia  de Ken Wilber. O primeiro livro de Wilber, O Espectro da Consciência alertou os psicólogos pela primeira vez que a consciência humana funciona como um espectro onde as várias camadas tem características e funcionamentos tão diferentes que chegam a ser contraditórios às vezes. Seu insight fundamental foi ver claramente que determinadas abordagens psicológicas eram adequadas para tratamentos apenas em determinados níveis de consciência. Cada nível, ensinava Wilber, trazia embutida também um tipo de patologia. Em Transformações da Consciência apresentado aqui por Rowan, a esse insight é aplicado uma visão desenvolvimentista ou evolucionária. Assim, cada etapa de desenvolvimento do infante apresenta um desenvolvimento em forma de fulcro. Começamos do ponto a, em fusão com nosso estado determinado de consciência. Conforme nos diferenciamos do estado em que estamos, movemo -nos pelo ponto b, e nosso sujeito vai aos poucos se desgarrando daquele nível de consciência, que começa a ser visto como objeto de percepção, e não mais está em fusão com a consciência. Há dois resultados possíveis: Uma transcendência com integração de sucesso em relação ao estado de consciência anterior que passa a ser objeto da nova consciência no ponto c ou uma dissociação - repressão, onde o novo estado se constrói sobre a repressão violenta do estado anterior no ponto d. Veja o diagrama no Link:


  • Estabelecido o novo patamar de consciência, o antigo ponto c agora se torna o novo ponto a e todo o processo se reprete agora num fulcro mais alto na escalada evolucionária de desenvolvimento. O exemplo clássico do processo de dissociação, por sua vez,  acontece na resolução do complexo de édipo, quando o estado anterior é comumente reprimido para que o novo eu ental - conceitual emerga, às custas da vivacidade e da libido. Temos, portanto, dois  tipos de patologia em cada nível ou Fulcro dado: Uma Patologia de fusão (PF) que acontece no ponto “a” e patologia de diferenciação ( PD) que acontece no ponto “b”, no processo de diferenciação. Wilber nos brinda nesse primeiro momento com nove fulcros de desenvolvimento que cobrem desde o nascimento do infante até a realização do Eu Causal ou Não  - Manifesto. Mais à frente em  sua obra, Wilber apresentaria outras versões de sua escada evolutiva, incluindo um estágio acima do Causal: O não dual, onde o mundo não manifesto se integra com o manifesto. Em Atman Project ele apresenta uma escada com 17 níveis de desenvolvimento. Vamos passar a examinar os nove fulcros de desenvolvimento com suas respectivas características e patologias. Seguem usadas as nomenclaturas apresentadas acima (Fulcro, ponto a, ponto b, PF, PD, etc). Boa Leitura. Andre Barreto - Janeiro de 2012.



Mapas da consciência segundo o Pathwork - Andre Barreto


Mapas da consciência segundo o Pathwork.
Texto de Andre Barreto.

Módulo 1.3: Níveis de consciência. ( Mapas vertical e horizontal da consciência humana). Referências bibliográficas: Eu sem defesas, capítulo 4; Não temas o mal, capítulo 2. Palestras: #014, #116.



  1. Mapas e o caminho espiritual.

    1. Mapas são guias para orientação no território a ser caminhado. Cada jornada espiritual atravessa terrenos interiores diferentes e, portanto, produz um mapa único de experiências. Só a efetiva realização da jornada que dá a você a possibilidade de confirmar a validade dos mapas aqui apresentados e adaptá-los às suas necessidades. Contar com um mapa do território encontrado por inúmeros outros exploradores indicará a você alguns marcos e fronteiras para se orientar na paisagem interior( pág.75). Os 2 mapas aqui apresentados se entrelaçam e se relacionam. Veja no link  abaixo um quadro resumo produzido por Susan Thesenga, minha professora, onde o entrelaçamento dos mapas apresentados mais abaixo é explicado.




    1. O caminho espiritual é o processo pelo qual mudamos a identificação (quem acreditamos ser) para a coluna do Eu superior. Começamos no plano do ego, mudando nossa identidade para o ego positivo, através do fortalecimento da capacidade de auto-observação objetiva e compassiva ( prática espiritual). Em seguida, lançamos a âncora do eu em aspectos mais e mais profundos do Eu superior, incluindo a criança interior espontânea e criativa, ao pai/mãe ou professor interior amoroso e sábio. A partir da nossa base segura de identificação com o Eu superior, incorporamos então os outros aspectos de quem somos-nossos eus-identidades fragmentados e defensivos que existem nas colunas da máscara e do Eu inferior. Dessa forma, fazemos duas coisas:
    • Trazemos para casa cada pedaços espalhados de nós mesmos, criando mais e mais unidade em nossas vidas.
    • Continuamos descobrindo a percepção de nossa realidade mais profunda, como se já vivendo em unidade e totalidade, em união com Deus.

Imagens segundo o Pathwork - Andre Barreto


Imagens  segundo o Pathwork.
Resumo de Andre Barreto.


Livros: Eu sem defesas, Capítulo 5.
  1. Introdução ( Definição, aspectos filosóficos, origem, tipos ).
    1. Freud e a Física Quântica: “ O Inconsciente é mais poderoso que nossa mente consciente”. “ Nós criamos nossa realidade de acordo com nossas expectativas”. As imagens são a recriação inconsciente do passado em nossa vida atual.

    1. Definição: Programação neurolinguística/ Psicologia Cognitiva: Pensamento gera sentimento que gera comportamento/ação.Crenças falsas e limitadoras/conclusões errôneas sobre a vida , baseadas em generalizações de experiências infelizes da infância. Elas definem e limitam nossa realidade. Alegoria dos óculos coloridos: Distorcem e delimitam a visão e a experiência que temos da vida. A palavra “imagem” é usada porque, segundo a visão que se tem do mundo espiritual, pensamentos e emoções são “coisas” que podem ser vistas. Além disso, transmite a idéia de algo ilusório, estático ou congestionado, sobreposto à pura e fluida experiência de vida.



  1. Origem (No nível da criança, ego ).

    1. Na infância toda personalidade forma impressões ou atitudes devido a influências ou experiências infelizes. (ver exemplos). A criança tem a crença dualista de que alguns aspectos da vida são inseguros e que é preciso defender-se deles ( ver: proximidade com a realidade espiritual segura/ Projeto Atman na fase infantil e choque encarnatório/fase narcisista-wilber). A partir de suas experiências, ela tira conclusões com um tipo de lógica infantil muito limitada (ver wilber-fulcro3 e 4). Por não ter uma base de comparação, a criança conclui erroneamente que a vida deve “ser assim” para todo mundo. A criança pensa em termos absolutos e gerais. Estas conclusões ajudam-na a tentar entender e, portanto, são uma forma de defesa para ela não ser arrasada pelas experiências dolorosas. Estas imagens não se manifestam em pensamentos claros, mas como reações emocionais de aversão. Com o passar dos anos, estas conclusões submergem para o inconsciente tornando-se assim, mais poderosas, pois são mais difíceis de detectar, continuando, dessa forma, a direcionar e limitar a vida adulta do indivíduo ( seleção emocional das experiências).


Changes of Mind - Jane Wade



Changes of Mind- Jane Wade
Resumo em tópicos por Andre Barreto.

  1. Capítulo dois. Pre and perinatal consciousness.

 
2.1) Discussão sobre abordagens sobre a validade da consciência intra-uterina. Pág.23,24. (Citação de Kegan, Washburn, Wilber).
2.2) O papel da memória na origem da consciência. As duas habilidades são quase sinônimos.pág.24. Duas abordagens: Convencional e não convencional ( aquela que não localiza a fonte de memória necessariamente em estruturas físicas).
2.3) RNA celular como repositório de memória. pág.25.
2.4) Estruturas neuronais para consciência reflexiva não estão desenvolvidas na época do nascimento. Discussao sobre onfusão conceitual entre mente e cérebro. pág.27.
2.5) Entre 28 e 32 semanas: Já é possível distinguir entre estados de consciência no feto (acordado, dormindo, sono REM). Pág.28. Cérebro reptiliano desenvolve primeiro e começa a operar.
2.6) Lógica cerebral diverge de dados de pesquisa. Aparentemente, existem indícios de memória perinatal. Pág.29.
2.7) Memórias prenatais emergem em estados alterados de consciência: Com a prática de técnicas como rolfing, hipnose, renascimento, trabalhos corporais. Pág.29.
2.8) Paradoxo: Há relatos de lembranças visuais mas há incapacidade do feto de focar os olhos nesta etapa. Pág.32.
.
2.9) Do sexto ao sétimo mês: Já há indícios de capacidade de resposta emocional. Antes, apenas resposta fisiológica aos estímulos externos. Pág.33. “Any emotional upset, illness, accident, or toxicity that disturbs the hormonal balance of the womb can impinge painfully on the fetus and interrupt the sense of oceanic symbiosis.” A experiência negativa desenvolve o senso de foco e um sentido de eu no feto. Hormônio adrenocorticotrópico (substancia crítica em retenção de memória).  Ver pág. 33.
2.10) Segundo a autora, a repetição incessante destes eventos atinge um ponto crítico que faz com que o feto atinja senso de self distinto. Pág.34.
2.11) Discussao sobre duas abordagens: Observação de fetos (Verny), Registros de experiências de regressão (Grof).
2.12) Exame de amniocentesis: O feto é flagrado atacando ou fugindo da agulha inserida. Reações de stress do feto quando a mãe “resolve” fumar, antes de pegar o maço. Jogos interativos com feto como apertar a barriga e ver retornar um chute. Reações ao som da voz. Gêmeos agressivos ou afetuosos que permanecem assim depois do nascimento. Pág.35, 36.
2.13) Fetal defenses que são egóicos. Em reação a sentimentos de abandono da mãe pelo pai, sentimentos de inadequação como mãe, ressentimento com a gravidez (“O feto primeiro reconhece a emoção, e depois gradualmente forma a defesa: “Não posso contar com você, this is not a supportive, caring world, so I´ll rely on myself”“). Pág.37.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Temas em terapia existencial - Waldemar Augusto Angerami



Temas em Psicoterapia Existencial – Waldemar Augusto Angerami.
Resenhado por Andre Barreto.
 

  1. Introdução e pressupostos da abordagem existencial em terapia.



  1. Convergência de idéias entre a psicoterapia e a filosofia.
  2. Muitas práticas precárias de sustentação teórica se autodenominam psicoterapia existencial.
  3. Autores existencialistas são considerados ateus em sua maioria.
  4. Olson: Principais existencialistas: SorenKierkegaard ( Dinamarquês, 1813 – 1855); Friedrich Nietzsche ( Alemão, 1844 – 1900); Martin Heidegger (Alemão, 1889 – 1976); Jean Paul Sartre ( Francês, 1905 – 1980).
  5. Edmund Husserl.(Alemão, 1859 – 1938). Criador do método fenomenológico.
  6. Sartre e Heidegger. Destacam-se e dividem as duas vertentes principais do existencialismo.
  7. O autor cita referencias existencialistas em escritos de Sócrates, dos estóicos gregos, São Bernardo, Pascal.
  8. No momento em que a filosofia construiu grandes sistemas para tentar atingir a essência das coisas, perdeu também a proximidade em relação às coisas.
  9. Kierkegaard: Valorização da própria existência pessoal como fundamento da anáilise dos pressupostos filosóficos.
  10. Liberdade individual de escrever sem se ater a regras formais, utilizando-se de poesia.
  11. São essencialmente pensadores; Não são autores do coração.
  12. Rebelam-se contra a resignação e o quietismo proposto por certas correntes filosóficas.


Psychoterapy of the Borderline Adult - James Masterson, MD



Psychoterapy of the Borderline Adult. Masterson, James, MD.
Síntese por Andre Barreto. 
  1. Introdução. Pequeno histórico de como  o conceito de “Limitrofe” se tornou um conceito substancial na prática psicoterapeutica. Antes dos anos 70, estas disfunções eram erroneamente tratadas como neuroses características da fase edipiana, ou “entre a neurose e a psicose”.

  1. Descrição de casos.pág.3. “Reward from regression, Withdraw from individuation.”

  1. Review of the literature.pág.13. Frosch: The problem is the “self-non self differentiation.”, of maintaining differentiation. Loss of self x loss of object.pág.18. / Kernberg´s Theory of normal development. 4 estágios .pág.20./ Margareth Mahler and the role of the libidinal availability of the mother.pág.23.

  1. Masterson´s approach. Papel da mãe no desenvolvimento normal da criança.pág.29 a 33./ Papel do pai: pág.34 a 37./ O que acontece de errado neste desenvolvimento:  Mãe: pág.37./ os 6 cavaleiros do apocalipse: Depressão, raiva, medo, culpa ( reação introjetada da mãe em relação à criança, agora é internalizada e direcionada contra a própria pessoa). , vazio e vácuo (O “feeling good” que vai se erotizar e romantizar na fase edipiana não se desenvolve- “The mother´s negative attitudes that leaves the patient devoid, or empty, of positive, supportive introjects)) ,passividade e desesperança.. Pág.38 a 42. Defesas contra esses sentimentos (de abandono).pág.42. Fixação na fase de aproximação.pág.43./ Papel do pai, que reforça o problema.pág.44.

    1. Descrição sintomática do problema ao longo da vida: Infância, adolescência e adulto.pág.48 a 50. Stress de separação:51 a 54. stress de individuação.50. Masterson: Adolescent Borderline: “The adolescent is caught between the past and the future, between childhood and adulthood, just as the infant is caught between a symbiotic relationship and autonomy.”Page 48. Strugggle for independence and an intensified, anxious urge to remain under the maternal protection.

    1. Masterson: Adult borderline: Difference between borderline state and clinical borderline syndrome. Borderline state is adapted to a life style that conceals his avoidance of individuation. He takes jobs beneath his potencial while living near from the person to whom he is clinging.Pág.50.

    1. Individuation stress:Events that signalize normal progress in life: Leaving home for school, going away to camp, to college, graduating from college, starting a career, getting married, becoming a parent, being promoted at work.50.

O nascimento psicológico da criança - Margareth Mahler



O nascimento psicológico da criança- Margareth Mahler.
Resenha por Andre Barreto. 
Nascimento psicológico da criança- M. Mahler , pág.51.

-  A fase autista normal está à serviço da consolidação pós-natal do crescimento fisiológico extra-uterino, à promoção da homeostase pós-natal.

- Estados de sonolência superam em larga escala os estados de vigília (reminiscências do primitivo estado de distribuição da libido que prevalecia na vida intra-uterina.

- Ausência relativa de catexia dos estímulos externos (especialmente os perceptíveis à distancia).

- O bebe deve ser protegido contra excessos de estimulação, de modo a facilitar o crescimento fisiológico.

- É através do cuidado materno que o bebe passa gradualmente da tendência inata à regressão vegetativa...para uma consciência sensória do meio ambiente e um contato sensório como ele cada vez maiores.

- 2 estágios dentro do narcisismo primário (conceito freudiano). Autismo normal: Absoluta falta de consciência do agente materno. Primeiras semanas.

- Onipotência alucinatória condicional: Consciência turva de que a satisfação das necessidades não provem da própria pessoa, mas de algum lugar externo ao self.

- Recém-nascido nasce com equipamento reflexo que inclui o suctório, preensão, plantar, de se segurar (Hermann, 1936), relacionados ao reflexo de Moro.

- Reação de virar a cabeça em direção ao seio/ derivativo do reflexo de plantar (Freud). Motivação para o prazer. A percepção a serviço da motivação para o prazer foi capaz de criar uma identidade perceptual entre o estímulo externo e uma memória prazeirosa correspondente.
- Sinais de desenvolvimento: Seguir com os olhos e voltar-se em direção aos seios.


Tipos de distorções cognitivas - Judith Beck



Tipos de distorções cognitivas - Judith Beck.

Resumo de Andre Barreto. 
  1. Polarização, ou tipo tudo ou nada.


Vê a situação em apenas duas categorias:
Ex: “Se eu não for um sucesso total, então sou um fracasso”.
 
  1. Catastrófico.


Prevê o futuro negativamente, sem considerar os resultados mais prováveis.
Ex: “Eu ficarei tão aborrecida que não serei capaz de agir direito”.

  1. Desqualificação ou desconsideração do positivo.


Você irrazoavelmente diz para si mesmo que experiências, atos ou qualidades positivas não contam.
Ex: ”Eu fiz bem aquele projeto, mas isto não significa que eu seja competente; eu apenas tive sorte”.

  1. Argumentação emocional.


Você pensa que algo deve ser verdade porque você sente (em realidade acredita) isso de maneira tão convincente que acaba por ignorar ou desconsiderar evidencias contrárias.
Ex: “Eu sei que eu faço muitas coisas boas no trabalho, mas eu ainda me sinto como se fosse um fracasso”.

  1. Rótulo.


Você coloca um rótulo geral e fixo sobre si mesmo e sobre os outros sem considerar que as evidencias poderiam levar a uma conclusão menos desastrosa.
Ex: “Eu sou um perdedor. Ele não presta”.

Modelo Cognitivo - Judith Beck




O Modelo Cognitivo de Aaron Beck

Este conceito da terapia cognitiva é ligeiramente diferente do conceito de imagem principal do Guia do Pathwork. A imagem principal é uma idéia geral e vaga sobre o mundo e sobre a vida, no qual o eu vai tentar se adaptar. No final, a imagem principal do Pathwork também produz um conceito de eu distorcido, mas cuja descrição é diferente e baseada não em padrões de cognição, mas em padrões de tensões musculares. Resumo por Andre Barreto.

  1. A crença central é sempre uma visão do eu que é distorcida, baseada em experiências dolorosas da infância.

  1. A atitude é sempre uma visão de que algo é terrível. Tal acontecimento é o mesmo que morrer.

  1. A suposição é um encadeamento lógico de solução que está baseado na crença principal.

  1. A regra vai tomar forma de “sempres” e “nuncas”, como soluções simplistas e nem sempre aplicáveis para se vencer na vida e se conseguir o que se quer.




Introdução à Análise Transacional - Andre Barreto



101 AT.
 
Curso de Análise Transacional, realizado em outubro de 1988, com o Psicólogo Alfredo Simonetti. Conteúdo extraído do meu caderno de diário número sete.

Boa leitura.
Andre B. 
Introdução:

  1. Objetivos da AT: 1º transformar; 2º compreender a vida.
  2. Ser humano: 10% programação genética; 90% aprendido.
  3. Mudança significa um novo aprendizado.
  4. Autonomia: Significa ser capaz de realizar os seus desejos. Levar a vida para onde você quer levá-la.
  5. Nascemos todos nós como Príncipes Felizes. Começamos a nos deparar com os “nãos” da vida. Tornamos-nos então um príncipe infeliz. Quando nos tornamos adultos a maioria de nós passa à categoria de “sapos acomodados”.
  6. Características psicológicas se aprendem observando um modelo ou por convivência.
  7. Segundo Alfredo Simonetti, os fatores que geram mudanças profundas em nossa vida são, por ordem de impacto:

  1. Um grande amor.
  2. Proximidade da morte.
  3. Terapia.

  1. Estados de ego em AT: Pai: É formado pela incorporação de nossos pais dentro de nós. Função: Valor. Palavra chave: “Deve”. Ego: É o nosso adulto administrador. Função: Pensar. Palavra chave: “Convém”. Criança: É nosso ser emocional e corporal. Função: Sentir. Palavra chave: “Quero”.



  1. Ver diagrama no link   Estados de ego em AT
 
Aspectos do Pai:
 

Divide-se em duas partes: Pai nutritivo e pai crítico.
Cada parte do pai tem um aspecto positivo e um negativo.


  1. Pai nutritivo + : Amoroso, atencioso.
  2. Pai nutritivo - : Salvador: Rouba a oportunidade do filho de aprender.
  3. Pai crítico + : Coloca o limite.
  4. Pai crítico - Perseguidor.
A diferença entre os pais críticos é que o negativo encurrala, e o positivo dá uma saída. Ex: Kennedy e a crise de Cuba.